A farra das passagens é uma vergonha. Pegou até o Simon e o Gabeira, figuras, habitualmente, corretas. Aqui, em Feira, Colbert e Fabinho, por enquanto. Não é tão complicado imaginar que dinheiro público não é feito para passeios à margem do Sena ou Disneylandia. Mas, vou ser tolerante e aceitar que a prática estava tão difundida que perdeu-se o senso ético. Okokok. A venda de passagens, entretanto, é um crime mais grave. Nas viagens, há falta de compostura, na venda, há negociata...
O pior, no entanto, são as justificativas, dadas por quase todos eles. Não havia regras, familia é sagrado, etc, etc...numa rotina de não sobrar nem o roto para falar do esfarrapado. Por isto, ainda fico com o Gabeira, que, por inteligência ou sentimento, assumiu que errou e tenta consertar. E, há um outro, que devolveu o dinheiro, mas, infelizmente, me fugiu o nome...
Hoje, Fabinho, justificando, disse que já distribuiu várias passagens com a imprensa feirense e que havia até fila de espera. O leegoza, aviso, nunca pegou nem motoboy do Tomba para Cidade Nova, por conta de ninguém. Viagem de jornalista, como convidado, é comum. O que sempre se faz, nas matérias, é relatar que viajou-se a convite de tal empresa. Jãnio, do Blog da Feira, corretamente, disse que nem tudo é igual, e afirmou que a TV Subaé já viajou a convite da FAMFS.
Resumindo: é normal, mas existe um estreito limite entre o permitido e o permissivo. Agora, ou Fabinho diz quem viajou ou terá lançado um barro geral na imprensa, ou, pior, não diz e aí vai ficar parecendo que aplicou um se colar colou...
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