Fui reler a notícia sobre os vereadores não desejarem pagar ingresso, no Jóia. Considerando o valor logo vemos que é a cultura do privilégio, a necessidade de sentir-se diferenciado. Os argumentos utilizados por uma maioria que tem dado seguidos mal exemplos, nesta legislatura, é de que deputados, governadores não pagam. E, com certo espanto, vereadores com boa ação, argumentaram que, para a medida ser justa, radialistas também não deveriam pagar. Os argumentos são de uma pobreza rudimentar. O fato de uma casta ter um privilégio inadequado, não deve ser motivo para que seja universalizado, ou que precise cortar dos outros para que determinado grupo não se perpetue no erro.
A Tribuna de Honra já é um destaque para os politícos, que, de nenhum cargo, deveria entrar sem pagar. Nem o Presidente da República, exceto quando for, como autoridade presidencial, em um evento. Politíco nenhum, nenhum, é melhor que um cidadão comum, a maioria, aliás, pela quantidade de processos na justiça, é pior. O Barão de Itararé, ironizando, dizia que: "restaura-se a moralidade ou locupletemo-nos todos".
Decência, vereadores, não é lutar para sangrar o dinheiro alheio em benefício próprio, mas para que a moralidade com o que é público( particular, se não for ilegal, é problema de cada um) seja um esporte praticado por todos.
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