segunda-feira, 15 de junho de 2009

Cajueiro

Como informamos aqui desde o dia 11, a proposta de venda do Cajueiro, por 12,750.000,00, para um grupo paulista, seja resort, seja supermercado, a ser votada pelo Conselho, é irresistível. Será, simbolicamente, o fim de uma era, de um estilo de vida. O Bahiano de Tênis, o Português, a Associação Atlética, os maiores de Salvador, não aguentaram. O Espanhol tem dívidas imensas e fala em vender parte do estacionamento para fazer espigões.

A sociedade mudou o comportamento, algumas administrações, vergonhosamente, foram desastrosas e mal faladas, digamos assim, e os clubes não conseguiram tornar-se um espaço de prestação de serviços que os viabilizasse, nem sequer mandam cobrar dos sócios, a mensalidade. O ideal seria venda parcial e arrendamento porque aquele terreno ali, em alguns anos, terá um valor incalculável, mas não adianta chorar pelo leite derramado...

O ocaso dos clubes é motivado pela mudança do conceito e da diversidade de lazer para os jovens e de espaço de encontro.
Ir ao Cajueiro e ver o estado de degradação dos equipamentos é doloroso...Ontem um dos 30 primeiros sócios-remidos, me dizia da tristeza de ver o fim do clube, apesar da falta de opção...

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