Os alunos de Medicina, da UEFS, estavam em greve até a semana passada. A greve tinha uma pauta justa em quase todos os pontos. O estado não contrata professores, os existentes são deslocados para o internato, porque são as turmas terminais e as básicas ficam prejudicadas
Numa nota pública os alunos chamaram todos os professores de " omissos, descomprometidos, descumpridores de carga horária, paternalistas". A nota foi grosseira, agressiva, injusta e desmotivadora.
Injusta, porque, se o curso funciona, com a quantidade que temos, de professores, é exatamente porque muitos fazem além de sua obrigação para que funcione, entretanto, não se pode fazer além de certo limite. Ou seja, os que temos, não podem fazer tudo pelo que não temos.
Nas reuniões, de negociação, pontuei de forma clara, assim como no Departamento e publicamente, na imprensa, a inadequação dos termos e do que foi dito. Foi tanto, que os alunos elaboraram uma nota fazendo uma mea-culpa e mudando o que havia dito. Claro, esta não foi enviada a imprensa e circulou só no campus.. Os termos ainda não foram os adequados mas o importante é o princípio, o recuo..
Não é porque as colocações foram feitas por alunos, que elas são uma verdade. È preciso que haja um contraditório de forma clara, sem receios...
Ah sim: o estado vai admitir 17 professores. Sete, ainda por REDA.
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